6 ovos
6 colheres de açúcar bem cheia
6 colheres de sopa de água (eu gosto de acrescentar mais um bocadinho de água porque prefiro os ovos moles mais moles que mais espessos)
As 6 gemas põem-se a coar num passador (provavelmente não é esta a palavra correcta), para não terem as peles e nhecas habituais.
Põe-se a água com o açúcar numa panela e vai a aquecer em lume brando até fazer o ponto de pérola (aquele em que a água espessou um bocadinho e sobem pequenas bolhas até à superfície).
Retirar a água do lume e MEXENDO SEMPRE (e isto é o mais importante de tudo) vai-se despejando EM FIO a água açucarada para o recipiente onde estão as gemas, mexendo sempre (é chato porque segurar uma panela com a mão esquerda, uma colher com a mão direita e não deixar cair a taça das gemas é complicado).
Quando acabar a água, despeja-se lentamente a mistura novamente na panela. Volta ao lume brando (brando a atirar para o fraco) e NUNCA DEIXANDO DE MEXER espera-se que ganhe algo de consistência. Demora.
Eu não a deixo engrossar muito porque gosto mais líquida, mas há quem prefira mais espesso como o recheio das barcas dos ovos moles de Aveiro. Anyway, retira-se do lume e espera-se que arrefeça. No Algarve juntam-lhe amêndoa torrada e é delicioso.
Com as claras podem-se fazer suspiros e usar os ovos moles como molho. Too good...